Um norte, uma bússola...


Um norte uma bússola...
Um menino forjado no rastro da cauda
de uma estrela serelepe...
Tantos sonhos! Tanta vida! Tanto querer...
O real a brigar como uma fera pela mão do poeta
Para que sua pena não florisse
Para que seu olhar não partisse
como um verso irrequieto,
Corações, ilusões, pensamentos, realidades...
Só um artista sabe viver pormenorizadamente a arte de viver!
Só um pai, bem como uma mãe,
sabe o valor do primeiro passo de seus filhos;
O peso de suas lágrimas,
O que nasce de seus sorrisos...
Só um filho entende o olhar de seus pais,
Só um irmão reconhece o ombro do outro
ainda que não sejam siameses...
Só com poesia nas veias e sonhos na voz
se embala o mundo com o próprio ser,
Seja de inverno ou primavera...
Só um ser humano, bem humano
para reconhecer que sem Deus não é nada,
Ainda que tenha o mundo nas próprias mãos...
E quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Este é você: Meu pai, meu amor, meu orgulho!


Poema de Edilberlane Diniz A Ferreira
(Poeta da Academia Sousense de Poesia, radicada em Campina Grande)

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