SALVE O SANFONEIRO, SALVE A CULTURA NORDESTINA!

Quando se pensa em São João no nordeste vislumbra-se uma festa de resgate da cultura popular, com forró no terreiro iluminado a lampião e lamparina, com quadrilhas e grupos folclóricos, pavilhão com pau-de-sebo, sanfoneiro de forró pé-de-serra o mais tradicional possível ilustrando e resgatando nossas tradições nordestinas nos arraiais pelo sertão afora. Turistas e simpatizantes dessa música raiz, desse balanço matuto, desse gingado chão, dessa expressão da natureza que misturado ao xaxado, a rancheira, ao xote, ao baião tanta riqueza musical trouxe ao nosso povo sofrido nordestino, com sua musicalidade aflorando à pele. Mas não é bem isto que se vê nas noites de São João das grandes cidades que promovem essa festa tradiconal. O forró de plástico infelizmente substituiu o sanfoneiro. Aquele que carrega a sanfona, que puxa o fole, que toca um instrumento raiz, com a força da terra e faz jus a Luiz Gonzaga e Jacson do Pandeiro!
Evoé! Salve Dominguinhos! Salve Pinto, Salve Flávio José, Salve Valdonis! São João com cara de São João.
Edilberto Abrantes.

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