TORTA INDIGESTA!



Essa torta é para a população paraibana digerir e comer bem devagar, saboreando pouco a pouco, para aproveitar todos os malefícios que ela vai trazer aquele que tiver a infelicidade de comê-la. Esta receita nos foi enviada pelos chefs da Cuisine da politicagem paraibana, formulada pelos mestres cucas e experts da arte da política de resultados.

Ingredientes da massa:

- uma porção da loucura e incoerência dos que fazem a oposição local, que se julgam senhores do bem e do mal;
- uma porção da omissão e da hipocrisia do governador do estado, que demite servidores e pais de família do mais baixo escalão para beneficiar apaniguados e correligionários; - uma colher de chá da vista grossa da justiça, que através da sua cegueira, tem embolado o meio de campo e aberto precedente, para esse tipo de caos: beneficiando bionônicos através de processos eleitorais em desrespeito ao eleitor que foi às urnas e escolheu livremente; - uma pitada da notícia facciosa promovida pela mídia burra, parcial, comprometida com os caciques regionais, no seu intuito de ver o circo pegar fogo;
- um punhado de puxa-sacos de plantão, soltando bombas e dando hurras a tudo que é vão e sem sentido;
- meia colher-medida da falta de vergonha dos políticos paraibanos que perdem seu tempo brigando, no oba-oba do quem pode mais, chora menos.
Coloque tudo no liquidificador, batendo bem. Misture tudo e coloque numa forma sem medida, tudo feito a olho nú, sem critério algum. Coloque essa massa bolorenta e vá alternando com o recheio. Assim:
Coloque a massa bolorenta e alterne com uma porção de mandados de segurança, liminares, processos de cassação de mandatos eletivos, massa gosmenta, interesses escusos, e vá recheando bem! Para cada porção da massa falida, uma porção do recheio com girândolas de fogos de artifícios, panelaços, apitaços, cai-cai de apadrinhados, tudo na medida certa.
Leve ao fogo das frustrações, dos interesses próprios, dos empregos de parentes e apadrinhado, de uma penca de servidores insatisfeitos, de um governador com um mandato ilegítimo e fazendo uma cagada atrás da outra! deixe assar. Retire desse forno de temperatura instável, esse manjar indigesto! Cubra tudo com o chantili partidário, aquele que legisla em causa própria e sirva esse manjar indigesto ao povo, ao cidadão que no final das contas, é que vai ter a indigestão! é que vai comer este salgado ônus de atraso que a classe política nos deixa de legado pela sua fome de poder e desrespeito à cidadania e às escolhas individuais.


Edilberto Abrantes

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