Salve as Tradições Sertanejas!

Esta é a nossa cultura!
Eu não tenho medo de lobisomem, nem de fantasma, nem de alma penada ou qualquer coisa que o valha. Também não concordo com a pirataria, com a picaretagem e tampouco com o que faz um bando de imbecis que estão deturpando o que nós acreditamos ser cultura popular.
Um bando de indivíduos que se dizem empresários e produtores culturais estão dilapidando a cultura nordestina e as tradições sertanejas em nome de seus interesses comerciais e seus vícios empresariais, vendendo um peixe podre e trocando uma mercadoria ruim (a música do axé baiano) por um artigo de luxo que é o forró e o baião, e o xaxado, e o galope, e o repente, e o coco e toda tradição da nossa música pelo fácil e repetitivo som dos batuques e das letras de duplo sentido quer nada acrescentam culturalmente à nossa nação nordestina.
Temos todos nós nordestinos, o dever de combater e defender as nossas raízes desses mercenários que se dizem produtores culturais. Já não basta a invasão do carnaval com a música de péssima qualidade competindo de forma desleal com  o frevo pernambucano, contra o maracatú e o caboclinho, agora essa gente quer destruir o forró e a nossa autêntica expressão e identidade cultural.
Por causa dessa gente, fica sem trabalho sanfoneiros e artistas do forró, para dar lugar a músicos sertanejos, do axé baiano e grupos de tradições gaúchas, milongueiros e a sua música de vaneirão gaúcho, enquanto o nosso forró pé-de-serra sobrevive como um ritmo fora-da-lei, excluído por nossa própria gente e obrigado a tocar em pequenos lugarejos e sítios onde ainda tem espaço, até quando?
Abaixo os piratas, vigarista e bicões da música nordestina, das tradicionais noites sertanejas como dizia Jackson do Pandeiro e o Rei do baião Luiz Gonzaga.
Diga não ao axé, ao vaneirão, a outros ritmos que não seja forró e baião nas noites de São João! Só assim, voce conbtribui para preservar a verdadeira cultura nordestina, a verdadeira pérola do sertão.

Edilberto Abrantes.

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