Um furacão chamado Michael Jackson!


Um furacão de criatividade, de versatilidade, o maior cantor Pop de todos os tempos! o maior vendedor de discos da atualidade que alcançou a cifra de 100 milhões de cópias com um único trabalho! o artista que inventou o audiovisual na divulgação de sua música com uma performance que espantou o mundo com passos precisos e movimentos sincronizados de tronco, pernas, braços e cabeça que nenhum outro artista do seu tempo conseguiu superar. O menino prodígio, sem infância (começou a trabalhar aos 5 anos de idade), o homem frustrado, triste, uma máquina de fazer dinheiro. Onde está o homem e onde está o artista em Michael Jackson? Super exposto, procurado como um fugitivo pela mídia massacrante que não lhe dava trégua um segundo em busca de furos sensacionalistas sobre a vida do mito.

Michael Jackson de saúde frágil e de talento imensurável. Vivia entre as grandes turnês e as clínicas dos hospitais e os tribunais norte-americanos, vítima de uma lei hipócrita e seus milhares de advogados que por não admitir um negro com tamanha genialidade, processava, algemava, expunha sua vida pessoal, punia o maior artista Pop da atualidade todos os dias, minando sua força, sua vontade de cantar e dançar para os milhares de fãs do mundo globalizado. Michael Jackson não teve infância, não foi um adolescente rebelde como a grande maioria na fase da puberdade; e como adulto não pode exercer o seu lado criança como todo mundo, porque simplesmente era Michael Jackson e negro, por sinal.

O mundo perdeu o maior e mais genial artista Pop da atualidade. Uma criança que driblou a infância, driblou todos os recordes de vendagem de discos e de popularidade que um artista pode ter. Foi unanimidade por onde a sua música passou e a sua dança chegou. Só não conseguiu ser a criança que queria ser, era demais, o mundo não lhe daria esse prazer. Morreu como morrem os grandes mitos, assim morreu Elvis Presley, assim morreu Carmem Miranda, assim morreu Michael Jackson às vésperas de um recomeço, de uma agenda lotada de shows, deixando um grande vazio no céu estrelado da música Pop!


Edilberto Abrantes

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