À Luz da Leitura...


Não é à toa que o hábito da leitura se tornou obsoleto e uma raridade entre os jovens em idade escolar. Apesar de em sua grande maioria, as escolas possuírem uma biblioteca com bons livros, não há o menor estímulo para os estudantes e aqueles carentes de uma boa leitura. Na realidade o que se tem notícia é de uma biblioteca para enfeite, para servir de cabide de emprego, depósito para a grande maioria das escolas. Talvez o nosso professor, o pedagogo, o gestor escolar precise de uma reciclagem e uma capacitação educacional na academia brasileira de letras, tomando um banho cultural de nosso melhor time de bons escritores, para com isso lavar a alma e passar a fomentar, a despertar no jovem a necessidade de leitura. Não se chega a lugar nenhum sem o hábito da leitura.

Outro dia eu perguntava a uma criança de 10 anos que se queixava da constante falta de professor na sua sala de aula (se ele não frequentava a bilioteca da sua escola. Respondeu-me que na sua escola a biblioteca era fechada com cadeado em horário de aula, raramente abria para ser frequentada pelos alunos!) Essa escola da qual me falava, era uma escola da rede pública de ensino. Fiquei envergonhado e triste. Como pode um bem público fechar e não dá acesso para que as pessoas usufruam do seu serviço? Me lembro que quando estudava há 30 anos atrás, a coisa era desse jeito. Só éramos estimulados a ler, quando estávamos próximos do vestibular; ou seja, só havia estímulo, incentivo à leitura próximo ao vestibular. Como escrever bem, falar bem, ouvir bem, entender bem, sem o hábito da leitura? é preciso escancarar as portas das bibliotecas escolares, das biliotecas públicas, levá-las às ruas, aos bairros, às industrias, aos centros comerciais, às feiras e eventos, para que nosso povo cresça lendo nossos escritores e poetas e aprenda sobre nossas tradições e costumes, e cresçam como cidadãos, e possam diferenciar o certo do errado. Para isto a leitura, o conhecimento, os livros são essenciais na vida do homem.

Vamos abrir as portas de nossas bibliotecas!

Edilberto Abrantes.

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