OH SOUSA!


Quereis que furte a mim mesmo

em não confessar o amor

que sinto por ti? não é segredo,

já o digo em meu suor

nas preces e orações

sempre peço por teus rios

por teus filhos desnutridos

teus amores concebidos

nesse trem de gerações...

Quanta vida em tuas praças

tuas ruas

sempre cheias de alegria

tua história sem memória

faz chorar velhas fotografias;

os casarões em ruínas

do teu passado de glória

Oh, Sousa em que te fias?

Nos teus olhos de menina

centenária? Salve bela

do barroco renacentista

a art' nuveaux de teu casario

do gótico de tuas catedrais

Oh amada centenária!

dos ambulantes

sonhos itinerantes

Sousa macro

Sousa marco

Sousa centro cultural

político e social

do sertão paraibano!


Poema em homenagem a Sousa nos seus 155 anos de emancipação!

Edilberto Abrantes.





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